O Poder do MVP

Errar rápido e aprender mais rápido ainda… para isso, use um MVP.

Inovação

Você deve saber que a capacidade imaginativa humana é gigantesca e capaz de criar soluções criativas para diferentes desafios da vida pessoal e profissional, o que pode se materializar em novos produtos, serviços e hábitos. Embora esta característica faz com que seja possível aproveitar diferentes oportunidades, ela coexiste com o temor do fracasso que pode vir com a mudança, o que muitas vezes limita ou sabota iniciativas de inovação. Como então, seria possível  minimizar este temor e aproveitar ao máximo o potencial das pessoas?

Esta resposta parece ter sido encontrada pelas chamadas “startups”, iniciativas que buscam encontrar o “fit de mercado” de seus produtos e validar o modelo de negócio em um ambiente de extrema incerteza. A maioria das startups buscam a chamada “escala” onde o retorno financeiro é desproporcionalmente maior que os custos e a tecnologia faz com que barreiras geográficas nacionais e internacionais sejam eliminadas. É neste contexto que surge a estratégia do MVP, um acrônimo que traduzido para o português significa Produto Mínimo Viável, ou seja, a menor versão funcional do produto com a qual é possível testar e validar premissas com clientes reais, reduzindo com isso o risco de fracasso, de maneira rápida e mais barata!

O MVP é uma estratégia poderosa não apenas para startups, mas também para empresas já consolidadas que buscam inovar de maneira estratégica e impactante, já que a sua lógica não permite apenas o controle de risco, mas o foco total na proposta de valor. Pela dinâmica de teste e validação a partir de uma hipótese clara, é mais provável que o produto final represente aquilo que o consumidor precisa e não possua características ou funcionalidades que não agregam valor. Diminuição de riscos, aumento da satisfação e corte de custos… esse é o poder do MVP!

Por fim, é preciso conhecer também um dos fatores críticos de sucesso para utilizar esta estratégia… e ela não diz respeito ao tipo de ferramenta, método ou quaisquer outros aspectos técnicos utilizados (embora isso também seja importante)… esse fator é a cultura organizacional, já que é preciso ter uma visão de aprendizagem contínua, tolerância ao erro e cooperação genuína tanto em equipes de trabalho quanto na direção da organização para que o ambiente seja ideal para a criação de um MVP. Já em um contexto estratégico, é preciso fazer com que a experimentação de novas coisas possam coexistir de maneira harmônica com a otimização de coisas já existentes, uma abordagem conhecida como “ambidestria organizacional”.